Oi, sou Mar, e você está lendo as minhas opiniões sobre a vida o universo e tudo mais :)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Banco traseiro do auto

Quando tu vai no banco traseiro do automóvel e eu peço para tu sentar no meio do banco, eh para você sentar no meio do banco e pronto; não me interessa se tu não gosta.

Quando tu te faz de louco(a) e senta no canto e eu não falei nada, não é porque eu esqueci, e porque eu simplesmente deixei passar dessa vez e além de estar chateado com você eu não terei vontade no futuro de te dar carona :)

Sim, é para equilibrar o peso dentro do carro.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pensamento

Não espere determinada reação de uma pessoa, ela provavelmente não irá reagir desta forma.

Guilherme Mar (n. 4)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Estou sem grana

Creio eu que essa deve ser a desculpa mais utilizada quando se quer recusar um convite para ir a algum lugar.
Acho a pior dusculpa que se pode dar, se não quer ir porque não gosta do local ou nao esta com vontade, diga a verdade.

Se tu não gosta do lugar é melhor dizer, pois assim ja evita futuros convites, pois se tu fala que é por falta de grana quem te convidou irá te convidar no futuro.

Outra coisa que te evita de ficar recusando proposta de pagarem para você; pois tem amigos que achamos que merece esse empréstimo. So que quando é apenas uma desculpa tu terá de inventar outra para recusar que paguem por tu.

Em resumo, se não for o motivo, não diga que está sem dinheiro, fale a verdade.

segunda-feira, 26 de março de 2012

CAFÉ CATA-VENTOS - A Maratona das Peruas


 De vez em quando eu recebo a visita de umas clientes que são um pouquinho mais chamativas que as outras pessoas que visitam o ambiente. Umas donas que estão sempre de saltos, combinando com suas bolsas que geralmente não são de umas cores discretas. Muitas vezes com saias, e meia calças que não combinam com nada, sempre com seus casacos imitando pele, muitas vezes no meio do verão debaixo dos quase quarenta graus que faz aqui em Porto Alegre. Em resumo, as conhecidas peruas.
Sempre falando alto, e gesticulando, é impossível não ouvir suas gargalhadas, são divertidas, não se vê baixo astral com elas. Um dia desses em que o café estava com pouco movimento, me contavam de uma de suas ideias, para valorizar mais a “classe”.
- Estamos querendo organizar uma corrida, vai se chamar ‘Maratonas das Peruas’ , já que dizem que somos peruas, vamos usar isso e fazer um evento e ainda ajudar alguma instituição. - contou ela animada.
E prosseguiu explicando como seria o evento.
- Iremos ter um circuíto, onde as moças irão correr, mas não pode-se usar roupas de corrida, e sim as roupas do dia a dia, e os sapatos inclusive, apenas salto.
- Mas não pode ser somente em asfalto – atravessava-se a outra na conversa e seguia explicando – temos que ter paralelepípedo, para dificultar, pois senão é fácil, correr de salto no liso não traz dificuldade.
- Bem pensado, anota ai, anota ai para não esquecermos
- Mas temos que cuidar para chegar com todas as roupas – comentou uma terceira, que usava um batom laranja que acho que deveria ser vermelho, mas não soube identificar bem.
- Tá, tá, deixem eu continuar. – e a primeira voltou a falar – E terá de ser com chapéus, tem que ter chapéus, ou então algum enfeite. Ah, se for chapéu não poderá ter nenhuma cordinha segurando ...
E falaram mais um pouco, conversando praticamente entre elas e praticamente ignorando a minha existência. Era divertido vê-las conversando, falavam quase que juntas e sempre se intendendo. Quando se viraram todas juntas e me perguntaram:
- E o que o senhor acha?
- Que será divertido – respondi, tentando parecer o mais sério possível. - acho até que deviam falar com o pessoal aqui do Centro de Cultura e pedir um apoio, quem sabe fazer a corrida passar aqui na rua do meio dos prédios.
- Legal – respondeu uma animada – poderíamos pedir apoio da prefeitura!
E ainda bem que elas me pagaram os sucos quando receberam, porque elas simplesmente se levantaram e saíram conversando rumo a administração do centro de cultura.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

E vamos ter trêm pra cá?


Essa semana agora eu li uma matéria que falava sobre a FERROSUL, que consiste em uma malha ferroviária da região sul do País (RS, SC, PR e MS, sim, neste caso entra o MS), e que irá se ligar a ferrovia Norte-Sul (um nome estranho para uma linha que começa no interior de São Paulo) .
Hoje, na questão de logística de mercadorias essa linha é o que mais se deseja, pois irá facilitar e muito e escoamento da produções, sendo desde uma forma mais barata de transporte, como mais objetiva e direta. Hoje a produção – intenda como produtos agrícolas e de industrias – é escoada por meio de rodovias, que primeiramente é mais lento que um trem, e que por si só, mesmo sendo o principal meio de transporte de carga, está sucateado, e as vias que estão um pouco melhores geralmente são cedidas a empresas que cobram o pedágio, encarecendo ainda mais o transporte de um produto. Sem falar a perca de produto – por exemplo os grãos que caem do caminhão – por causa das irregularidades da estrada e das trocas de carretas em alguns casos. E não esquecendo que estradas não são vias apenas para transporte de cargas, temos os carros, que muitas vezes são motoristas de finais de semana que só ajudam a aumentar o transito e contribuir para um bom congestionamento.
Mas mesmo com a clara importância e melhoria que essa via irá trazes para a região, ainda não temos previsão de inicio de construção desta via, primeiramente que do meio para o final do ano passado tivemos uma crise no ministério dos transportes, ou seja, deixou-se de lado tudo que não era emergencial, para se estruturar novamente o ministério. Um outro fator que anda complicando são os estados envolvidos, RS, SC, PR desejam assumir a administração dessas vias, enquanto MS acha que isso deveria ser função do governo federal, e com isso ficam com um jogo de empurra empurra e só atrasa tudo.
Um outro problema é o custo para construir a rede, cada quilômetro de trilho custa em média 2 milhões, é muito dinheiro. Vejo que este valor poderia ser menor se existisse empresas que construíssem trilhos aqui no país, visto que este é o único produto importado, e praticamente o mais importante em uma ferrovia.

Hoje a maioria das linhas ferroviárias que temos são responsabilidades das duas maiores empresas privadas do país, a ALL e a VALE, o que cria uma espécie monopólio, pois anda nas suas linhas apenas os trens das suas empresas, criando um ambiente que além de sem competição, inibe a criação de novas empresas, que precisariam pagar aluguel (alto) para rodas nessas linhas.
Retornando as FERROSUL, eu sou da opinião de que deveria se seguir mais ou menos a ideia das rodovias no país, deixar com o governo o controle de malhas que interligam estados e redes dentro dos estados, as mesmas mantém o controle; por mais que seja legal ter apenas um controlando tudo, o país é muito grande, seria inviável controlar uma rede, onde cada estado possui prioridades diferentes de produtos transportados. O que não pode acontecer é o que temos hoje, empresas privadas controlando linhas, isso não é bom, estraga o mercado competitivo e só prejudica quem irá contratar os serviços.
Mas a FERROSUL é algo praticamente inevitável, irá existir, seja amanhã ou daqui 10 anos. Espera-se que o mais breve possível, e, que seja administrada de forma correta, para que não acontece de vermos alguns trechos desses bilhões investidos sucateados e abandonados por ai, assim como acontece hoje com alguns trechos da antiga RFFSA.

FONTE:
Revista Amanhã, outrubro de 2011, N278

NOTA:
Eu juro que tentei formatar melhor, mas o blogspot não quis colaborar.
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