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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Crítica: Anjos e Demonios

Buenas.

Essa semana eu fui ver este filme que a gurizada anda falando por ai, Anjos e demonios, sabendo eu que é um filme que possui um relacionamento estreito com o Código Da Vinci[1], que gerou polemicas ( na minha opinião sem motivo ), e com essas polemicas já me fez olhar meio torto para o filme, para assistir este eu já fui com aquele pensamento de que este seguiria o mesmo rumo do outro.

Dando o meu braço a torcer confesso que o filme foi bom, mas não pode “viajar” com o filme, com aconteceu com quem viu o Código Da Vinci. Para quem não viu o filme ( e quem já viu quiser refletir sobre ele ) recomendo assistir com um dos dois pensamentos distintos que abaixo falo.

Apenas para assistir:
Ir com o intuito de olhar um filme de ficção, saber que nele fala de temas que geram muita discussão, mas não entrar nesses temas, pois o filme conta coisas de modos distorcidos, ou seja, vai para assistir um filme e não acredite no que o autor inventou/acrescentou sobre esses temas.

Com muita curiosidade sobre os temas abordados ( meu caso )
Assistir o filme, prestando atenção em detalhes, prestando atenção no que os personagens ( de preferência no principal ) para depois pesquisar sobre esses assuntos, e saber como realmente são esses fatos e acontecimentos, sem ir no clima de conspiração que o filme tenta levar quem o assiste.

Minha critica sobre o filme
( se você não assistiu, pare por aqui )


Critica, sobre um filme, musica, peça de teatro etc, não se consiste em falar mal, e sim falar sobre com um olhar crítico, vendo aspectos bons e ruins sobre o assunto.

Como falei no início deste post, eu já fui assistir o filme com um pré-conceito dele por causa do filme anterior. Mas eu já sabia que o filme falava sobre o LHC[2][3] e entrava com um certo conflito com a Igreja Católica, sendo eu um católico ( confesso que não mais ativo ) e muito interessado em tecnologia, bem, eu já acompanhava o desenvolvimento do LHC antes de a globo pensar em fazer alguma reportagem sobre ele. Por esses motivos fui já com um certo interesse.

No inicio do filme mostra o LHC iniciando seu funcionamento, bah, o LHC na verdade começou a funcionar a pouco tempo, o enredo do filme foi finalizado antes, ai já começa as distorções da realidade. O fato de colocarem a Partícula de Deus em um frasco onde é possível vê-lo já começavam a me dar certeza que o filme ia seguir o caminho do Código Da Vinci.

O LHC foi desenvolvido para se encontrar o que os cientistas chamam de “A partícula de Deus” sendo este menor que um próton que é o núcleo do átomo.

Bem, após este inicio, o cenário já muda para o Vaticano[4] de onde o resto do filme decorre, sendo alguns momentos mudado para Roma[5]. E começa a se falar muito na história antiga da Igreja católica, citando muito os Illuminati[6]. Desta parte em diante o filme se mostra interessante, pelo fato de ser citado fatos verídicos.

O final, de inicio é aquele que se pensa: “a já ate sei o que vai acontecer agora” e realmente acontece o que se pensou, só que ali ainda não é o final, tem mais um pouquinho de filme, mas este pouco consegue fazer uma reviravolta no trama, e de faz ver a história toda de um modo diferente.

Citei aqui o que achei que deve ser levado em conta sobre este filme, pois não podemos deixar que ocorra como aconteceu com o Código Da Vinci, onde um filme normal, que trazia alguns fatos da historia usadas para gerar um enredo nos influencie e faça acreditar que realmente é verdade, ou seja, nos fazer ter um ponto de vista sobre um determinado assunto, que muitas vezes nem conhecemos.

[1]http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Da_Vinci_Code_(filme)
[2]http://pt.wikipedia.org/wiki/Lhc
[3]http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lhc-maquina-do-big-bang-comecara-a-funcionar&id=
[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma
[5] http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma
[6] http://pt.wikipedia.org/wiki/Illuminati

3 comentários:

Rodrigo disse...

Eu li o livro, e com certeza, o livro é bem melhor que o filme. O problema é a adaptação. A razão eu não conheço, mas existem detalhes importantes no livro que no filme não foi retratado:

Silvano? que Silvano o que? No Livro era Leonardo Vetra, padre e pai adotivo de Vittoria Vetra. Ora, na escrita, tinha mais intensidade, pois ela lembrava do pai adotivo, o que aumentava a sensibilidade e o interesse pela história.
Segundo: Koller (não lembro o primeiro nome): era o diretor do CERN, foi este que no livro chamou Robert Langdon, foi este que descobriu sobre o camerlengo e tentou pará-lo, e não o administador do Vaticano, como foi no filme. Sem mencionar a atmosfera romântica entre Robert e Vittoria.

Esses pequenos detalhes, modificaram o desempenho do filme, e para mim que li e esperava a estréia do filme desde quando foi lançado na mídia sobre a produção do filme (quando ainda estavam procurando a atriz para o papel de Vittoria), deixou um pouco a desejar. Ao menos, o "paleto de Tweed ele estava usando(hehe).

Mas na visão de quem não leu o livro, parece ser um bom filme, não melhor que o Código da Vinci (que tanto gostei e não tinha lido o livro).

Guilherme Mar disse...

Gosto não se discute, mas.

Convenhamos meu, Codigo da Vinci viajou muito!

Carolina. disse...

Confesso que ñ assisti esse filme , Anjos e demonios, mas o Código da Vinci sim. E realmente ele fez com quem assistisse acreditasse um pouco (foi o meu caso pelo menos), e com o que tu falou , percebi que viajei um pouco ...:P. Mas o filme é bom. Eu gosto de ter vários pontos de vista, até chegar num só. E por esse caminho é uma boa.
Parabéns, pelo post.

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