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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Os desconhecidos conhecidos

Hoje em dia, por mais que tentamos manter nossa vida o mais singular possível, acabamos caindo em algum tipo de rotina, nem que seja o de ir comprar o jornal pela manhã. Mas, a maioria da galera trabalha, e essa é a nossa maior rotina, acordamos, nos arrumamos (no meu caso isso não é algo obrigatório), e zarpamos em direção ao trabalho, trabalhamos e na sua maioria das vezes voltamos.

Nossa rotina geralmente cruza com rotinas de outras pessoas, como pegar o ônibus sempre no mesmo horário, e nesse ônibus você vê muitas pessoas que também pegam sempre o mesmo horário, e com isso, elas fazem parte de sua rotina, e você da delas, pois elas seguem esta rotina. Se pensar num conjunto matemático (sabe, aqueles que são os círculos com os elementos dentro, união , intersecção etc.) nesse momento forma-se uma união, pessoas que pegam ônibus naquele horário.

Bem, nessa rotina, nesse ônibus, nessa união matemática, tu já noto que tu conhece uma galera, que para você é praticamente desconhecido? E que as vezes tu sabe um monte sobre essa pessoa?

Como exemplo o horário que eu utilizo a condução, nele tem uma galera que vem conversando (ou melhor gritando) durante a viajem, você obtém informações desde quem ganhou o jogo, até que a filha de determinada pessoa está de namorado novo, ou que marido de outra ciclana está viajando, ou que aquele lá da frente, que no minimo duas vezes por dia usa o mesmo blusão gosta de carros compactos. Se tu parar para pensar, as vezes tu sabe mais detalhes de uma pessoa desconhecida do que seu colega de trabalho, ou algum parente nem tao distante.

Pois é, ai tu acaba “conhecendo” esta pessoa, mas na verdade tu nem sabe quem ela é, so sabe que amanhã tu provavelmente vai encontrar ela no ônibus. Usei como exemplo uma rotina minha, mas isso podemos aplicar em muitos outros lugares. E rotinas diferentes entre outros.

E invertendo esse jogo, também somos parte da rotina de muita gente, bah, gente pra caramba, se pensar em ônibus, trabalho, faculdade/escola, muita gente nos conhece mais do que alguns de seus parentes nem tão distantes.

[ ]s
Guilherme Mar

Um comentário:

Rodrigo disse...

Fazemos parte de vários universos nos quais sequer percebemos. Isso é bonito. E nos faz um questionamento: devemos ou não cultivar o relacionamento com "os nossos" (amigos, familiares, trovas...)? Eles nos conhecem realmente? Qualquer dúvida, pergunte àqueles que pegam ônibus conosco.

Abraço!

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